segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

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FLUXO - Instalação Cênica no POA em Cena

As sensações que invadem sem pedir licença o espetáculo “Ditos e Malditos – Desejos da Clausura” extravasam através do Grupo Arquivo Temporário a temperatura consanguínea do timer visual entre público e espetáculo. Cabe aqui ressaltar que é uma honra para este grupo se instalar, mesmo que temporariamente, neste espaço do Teatro do Museu do Trabalho, pois isto muito nos jacta e enriquece, pois o objeto líquido que corre nas veias enquanto ser vivo, ou seja, o sangue é o mesmo que ao morrer estanca e transforma-se em cor, cheiro e textura. Transitando entre cores como vermelho, magenta, violeta, roxo e preto. Na vida e na morte o suporte é a carne que leva o status entre estar vivo ou morto, o sangue que flui nas veias como canal condutor de velocidade e expressa de movimento é o mesmo que define glóbulos e plaquetas, tornando os em um elemento único e transformador. A vida e a Morte.

FATOR RS - exposição no acampamento Farroupilha em Canoas




O título desta instalação foi criado a partir do termo “fator RH” que é utilizado para definir o tipo sanguíneo do ser humano, onde partindo desta idéia os artistas criaram o Fator RS com objetivo de fazer uma alusão ao tipo sanguíneo do Gaúcho. Um povo aguerrido, forte, corajoso, que através de sua luta e persistência mostrou ao restante do país o quão forte é o seu sangue e seu amor por essa terra e por suas tradições.

Esta instalação propõe ao visitante uma reflexão a respeito de suas origens e elementos que constituem e representem a história e cultura deste povo.

SER CANOAS - Exposição na Feira do Livro de Canoas



Segunda pele, sua roupa, estar envolto, criar identidade e a vontade de vestir a cidade de Canoas...
Com esse pensamento o grupo ARQUIVO TEMPORÁRIO elaborou a instalação do varal “SER CANOAS”, para homenagear a cidade que nos acolhe no ano em que comemora 70 anos de emancipação.
Valorizar o povo canoense, através da sua história: dos templos religiosos, dos monumentos, dos prédios históricos, das suas lutas e, ainda, transparecer o seu cotidiano marcado pela linha do trem e pela BR 116,... Tudo isso estampado numa CAMISETA, vestimenta universal, que agrada a todos e, que de braços abertos no varal, quase que como uma bandeira, voa com o vento, expressando a alegria e o orgulho de ser canoense.

PARAGUAS - exposição no TRF4 - Porto Alegre




O grupo de artistas contemporâneos, ARQUIVO TEMPORÁRIO, intervém criando metáforas poéticas.
Ver. Sentir. Depositar em símbolos disposições da alma que querem ganhar o mundo. Recolher nos signos o que lhes foi atribuído juntamente com as marcas da sua história. Arte e contemplação: liberdade da imaginação. Expressar e perceber. Arte é a geração de sensações e sentimentos através de uma composição de signos simultaneamente coletivos e particulares.
Arquivo Temporário reuniu esses fazedores de arte, alquimistas dos símbolos que nos convidam a voar nas imagens e a mergulhar nas reflexões ou simplesmente nos permitir um tempo de sentir aquilo que o véu das representações revela apenas à sensibilidade.

Esta mescla da passagem de um corredor de acesso a inúmeros pensamentos do observador transeunte debruça o pensamento concomitantemente com as obras de arte, que resguardam um território livre e absurdamente vasto.
Cuidado com esta chuva de arte, pois ela molha e contamina!

Exposição no Arquivo Publico e Museu Joaquim Felizardo de Porto Alegre





Quando se pensa em uma exposição coletiva, imaginamos uma idéia central que permeia as obras ali mostradas.
Na exposição Arquivo Temporário, o que vemos são obras heterogêneas de um grupo de artistas movidos pelo desafio de apresentar um trabalho único. Esses trabalhos desempenham importante papel no momento em que os locais escolhidos para a exposição são os mais inusitados e onde os elementos da vida cotidiana viram obras de arte, e o desafio maior é fazer com que as pessoas percebam a arte no seu dia a dia.
Esses artistas estão unidos pelo desejo de fazer arte nos jardins, corredores, praças, lidando com uma peculiaridade que o próprio nome da mostra sugere: Arquivo Temporário.
Uma exposição breve: um só dia. Uma atitude que fica. Um poético antagonismo entre o efêmero e a permanência, a despertar o olhar da cidade.
Essa ocupação por ser inusitada, instiga o pensamento do visitante em questões a respeito dos conceitos da arte contemporânea como: instalações, intervenções, espaço, tempo e território. Nesse movimento propõe-se que o cidadão busque se reconhecer em sua cidade, através da referência histórica do local e ao mesmo tempo conheça a importância desse local na criação da identidade local.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

release do grupo


O grupo de arte contemporânea arquivo temporário é oriundo do curso de especialização em arte contemporânea e ensino da arte, foi criado com o intuito de somar-se às iniciativas de outros grupos nas áreas da cultura. Portanto, muito mais do que seu público universitário, o arquivo busca levar ao público gaúcho em geral a arte contemporânea de forma simples e acessivel fazendo com que as pessoas entendam as transformações sofridas neste segmento ao longo do tempo.

As exposições acontecem em prédios históricos, museus, igrejas, prédios públicos tombados pelo patrimônio histórico, mas não no seu interior e sim em espaços abertos como jardins e entornos, locais esses onde costumeiramente as pessoas não visitam.

Considerando a falta de contato do público em geral com artistas contemporâneos, esse projeto estará suprindo esta lacuna no conhecimento e desenvolvimento cultural da sociedade, pois os artistas participam durante o período todo da exposição, interagindo com os visitantes.

O grupo é formado por Ana Cristina Froner, Rita Rosa, Anderson de Souza, Fabiela da Maia, Douglas Fortunato, Fernando Pires e Carla Meyer, e a cada exposição convidamos artistas locais, formando um grupo de no máximo dez integrantes.